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A importância da prevenção para reduzir as internações

15 julho, 2022

Segundo um estudo da IESS, mais de 21 mil internações hospitalares em 2019 poderiam ter sido completamente evitadas através da prevenção. Um número tão expressivo quanto esse indica a necessidade de instituições de saúde e indivíduos darem à medicina preventiva sua devida importância.

Internações, além de serem procedimentos caros, também são um sinal do quão ruim está a saúde do paciente. A gestão de saúde corporativa pode ser uma grande aliada para aumentar a qualidade de vida e o bem-estar dos beneficiários de planos empresariais e também para reduzir os custos das empresas e operadoras.

A prevenção é um dos pilares da gestão de saúde e, como o estudo apontou, ela tem o poder de evitar diversas doenças que afetam a vida tanto do paciente, quanto do sistema de saúde em geral.

Um pouco mais sobre o estudo

O Texto para Discussão nº 87 do IESS trouxe um recorte de quatro CIDs diferentes, todos relacionados à doenças crônicas: hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e doença cardíaca congestiva.

Doenças crônicas estão altamente relacionadas aos hábitos e estilo de vida da pessoa e, quando se agravam, não são raras as ocasiões de internação. Grande parte delas surgem e pioram por fatores de risco como alcoolismo, tabagismo, sedentarismo e hábitos alimentares não saudáveis.

No TD 87, foram analisadas 5.234.743 hospitalizações entre os beneficiários de planos de saúde no ano de 2019, dos quais 21.436 foram consideradas evitáveis e com diagnóstico principal entre os quatros CIDs anteriormente citados.

83% entre estas 21.436 internações foram clínicas e as demais foram cirúrgicas, com maior frequência naquelas de caráter de urgência/emergência.

O trabalho de gestão de saúde para a prevenção das internações

A gestão de saúde corporativa vai muito além de um amontoado de dados sobre beneficiários. É preciso que esses dados sejam estudados e analisados a fundo, com o objetivo de proporcionar maior qualidade de vida e bem-estar aos usuários do plano.

Quando o dado vira informação, a informação vira estratégia, e uma das melhores estratégias dentro da gestão de saúde corporativa é o planejamento e elaboração de ações de saúde de caráter preventivo.

Como já foi dito, os objetos do estudo foram quatro CIDs relacionados à doenças crônicas, que por sua vez são diretamente afetados por maus hábitos. Esse quadro é facilmente reversível pelas ações de saúde, que podem ser desde uma orientação a uma alimentação mais saudável, exposição dos perigos do álcool e do tabaco, até incentivo à prática de exercícios físicos.

Já citamos um case aqui no blog sobre uma empresa que encorajou seus colaboradores a praticarem exercícios através da oferta de um bônus salarial para aqueles que cumprissem um tempo mínimo de atividades por semana, o que é um ótimo exemplo de ação de saúde efetiva.

Leia: Estudo de caso: Buser e o incentivo para exercícios físicos

As ações também podem ser o encaminhamento dos beneficiários a exames de check-up e tratamentos que possuem um menor custo, mas que fazem toda a diferença para a saúde deles.

O papel da Wellbe 

O BI da Wellbe reúne uma série de dados de saúde de beneficiários dos planos, inclusive um painel dedicado à análise de utilização de internações, com diversos detalhes sobre o procedimento.

Essas são informações valiosas para realizar ações de prevenção com o fim de reduzir as internações. Elas fazem a corretora, operadora ou empresa entender os motivos para a internação, o tempo que o paciente permaneceu internado e muito mais.

Os dados contidos na plataforma ajudam nossos clientes a elaborar ações pontuais para reduzir custos e melhorar a saúde dos beneficiários de planos de saúde coletivos empresariais. 

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